Ao sul de meus versos, um vento que sopra
Saudoso galopa, recontando a história
De tempos de glória, do meu chão sagrado
Renasce o legado que aviva a memória
Ao sul de meu canto, mirando o infinito
Neste chão bendito que forjou meu ser
Ensinou-me a viver com alma e respeito
Assim do meu jeito, de pensar e querer
Recitado...
Ao sul de meu ser ainda vive a esperança
De ver as crianças cultivando a paz
Num tempo voraz que, sem compaixão
Lastima a razão e o amor se desfaz
Ao sul de meu sonhos, confrontado a sorte
Buscando um norte, um rumo seguro
Em meio ao escuro poder contemplar
O sol a brilhar bem ao sul de um futuro