Meu velho amigo estrivo
Meu velho amigo estrivo
Me livrou duns quantos tombo
Quando eu andava no lombo
Do meu petiço “sogueiro”.
Contigo fui peão, tropeiro
Cruzei por mato e taquara
E o vento batia na cara
Por estes campos, sem fim...
Não te apartavas de mim
Nenhum instante, sequer
Pois te firmava no pé
Meu velho amigo estrivo
E permanece ainda vivo
Aquele sonho guri
De índio crioulo daqui
Que não quer mais que um cavalo
Pra viver bem montado
Campeando boi por aí.