Quando não reste nada mais
Do que aceitar a solidão,
Eu te lembrarei numa canção
Quando o teu nome for somente
Flor ausente em meu jardim,
Ainda estarás em mim.
Sol das manhãs calmas de abril
Que ainda guardo no olhar.
Céu claro de um amor
Que anoiteceu cedo demais.
Nesta partida em que nublastes
A minha querência,
A vida vai te esquecer
Mas tu ainda irás viver
Em cada lágrima vertida,
Em tua ausência.
Em toda estrada onde andarás
Tu levarás meu coração,
Luz a brilhar na escuridão.
O teu olhar estará sempre
Nesta zamba junto ao meu
Qual ressolana de um adeus.